˖࣪ ❛ PATO, PATO, JASPER!
— 08 —

OS MENINOS OBSERVARAM Meredith correr graciosamente com suas pernas curtas atrás do sofá.

— Meredith Elizabeth Cullen! Volte aqui! Você tem que tomar suas vitaminas. — Rosalie exclamou, seguindo-a com passos firmes.

— Não. Não. Não. Não. — Meredith disse balançando a cabeça enquanto fugia de sua mãe e se escondia atrás do sofá onde seu pai estava, que parecia divertido junto com os outros.

— Já que você acha muito engraçado... — disse a loira, entregando o frasco de vitaminas para Edward. — Você vai garantir que ela os tome.

A loira sentou no sofá branco e pegou uma revista, Jasper afastou a cabeça do sofá, apoiando-a no encosto.

— Querida? — Jasper chamou a menina e ela olhou para ele. — Se você tomar suas vitaminas eu te levo para alimentar os patos no lago. — ele disse e Meredith pareceu pensar sobre isso.

— Okie dokie. — ela disse saindo de seu esconderijo, Jasper piscou para ela em cumplicidade e foi até Edward que tinha as malditas vitaminas.

Rosalie parecia profundamente ofendida por seu irmão ter conseguido fazer com que sua filha rebelde de dois anos tomasse vitaminas.

— Patos! — Meredith exclama, levantando ambos os braços no ar e Jasper dá um tapinha leve na lateral do torso dela antes de se levantar quando ela pega a mão dele para puxá-lo.

— Vá colocar um suéter. — disse o loiro e Meredith foi até a sua mãe e puxou a mão dela dizendo a palavra suéter embora fosse mais como dizer 'ete', Rosalie negou mas se deixou guiar pela filha.

Cerca de 5 minutos depois, Meredith já estava no andar térreo com uma pequena capa de chuva amarela, no boné ela tinha olhos grandes e um pequeno bico laranja.

— Você quer se misturar com os patos? — Emmett perguntou divertido enquanto Meredith pulava animadamente com sua nova aquisição.

— Você obedeça ao seu tio! — Rosalie exclama quando Meredith está prestes a sair de casa segurando a mão de Jasper.

— Estaremos de volta em uma hora. — disse Jasper, pegando a farinha de rosca que Esme lhe deu para transferir para a outra mão para que ele pudesse fechar a porta.

Jasper percebeu que estava muito feliz por passar o dia com sua sobrinha. As emoções felizes de Meredith o faziam sentir pura alegria e sua parte favorita do dia era quando ela ia procurá-lo para ler uma história para ela ou brincar com ela.

Meredith começou a falar um pouco mais e mais, agora seu balbucio era mais compreensível do que antes. A garotinha encontrou um tronco caído e Jasper a ajudou a subir nele, ele não soltou a mão dela em nenhum momento quando ela passou por cima do tronco, então ela deu um grande salto e eles continuaram andando por todo o caminho.

Desde que ela e Jasper encontraram os patos em suas caminhadas, eles adquiriram o hábito (graças a Meredith) de alimentá-los com frequência.

Ao chegar ao lago, Meredith puxou a mão de Jasper para acelerar um pouco o passo, então quando eles estavam na margem Meredith se agachou e começou a jogar migalhas de pão sobre eles.

— Quaque, quaque, quaque! — quando os patos começaram a emitir seus sons característicos, Meredith os imitou.

— Pato grande. — exclamou Meredith, apontando o dedo mínimo para o outro lado do lago. Jasper fica emocionado porque sua sobrinha não pronuncia algumas coisas corretamente e que vai soar como 'andar de pato'.

O vampiro imita sua posição ficando atrás dela, segurando-a para que ela não se incline tanto na água e caia.

— É um cisne, querida. — ele diz suavemente.

— Bonito!

— É um cisne lindo. — Jasper admite, abraçando-a um pouco. Meredith ficou fascinada pelo lindo cisne de penas brancas, e quando ele voou para longe a menina suspirou tristemente e ergueu o braço, abrindo e fechando a mãozinha.

— Ci-ne, a-dio. — ela se despediu com um beicinho enquanto observava o animal voar para longe.

— Oh, veremos de novo, querida. — Jasper disse levantando-se com ela nos braços. — Vamos, é hora de ir para casa.

— Patinhos, tchau... — Meredith disse acenando com a mão em despedida para os patos antes de pegar a mão de Jasper e começar a andar.

Jasper sorri antes de agarrá-la pelo tronco e levantá-la no ar para colocá-la nos ombros, ele sabia que ela provavelmente estava cansada e Meredith gostava de ser alta e bater as mãos nos galhos das árvores.

— Se divertiram? — Edward perguntou quando os viu entrar, Meredith foi abaixada no chão e correu até seu tio, se jogando nele com força, Edward apenas ri e a pega nos braços para deixá-la sentar em seu abdômen. — Você viu muitos patos?

— Simmm! E o pato é muito simpático e fofo. — explica Meredith, abrindo os braços para mostrar que o pato era muito grande.

— Era um cisne. — Jasper diz passando pelo sofá já que Edward não sabia o que ela queria dizer com pato grande e bonito.

Então Meredith contou tudo para seu tio Edward e o garoto só conseguiu ver isso em sua mente, ele achou adorável. Nesse momento Alice entrou em casa com algumas malas nas mãos.

— Ei, Mer... Tenho algo para você! — Alice exclama, largando as sacolas. — Amor? — ela chama Jasper. — Você poderia levar essas malas para o quarto e colocar as outras no quarto de Meredith? Muito obrigada!

Jasper olha para sua esposa com uma sobrancelha levantada antes de fazer o que lhe foi pedido. Desde que Meredith tinha visto os patos, eles se tornaram seus animais favoritos e então Alice comprou para ela a capa de chuva de pato e agora ela estava tirando um suéter amarelo mostarda com muitos patos brancos bordados. Meredith soltou um pequeno grito de felicidade antes de pular para Alice.

A menina agradeceu compreensível, deixou um beijo no rosto da tia e vestiu o suéter, depois foi procurar os pais e avós para mostrar-lhes o suéter novo.

— Você está linda, princesa. — Emmett disse, observando sua filha andando com seu suéter de pato. — Ainda estou esperando um urso aparecer.

— Nem sonhe com isso. — Rosalie disse a ele, observando Meredith desfilar pela sala. — Tudo bem, patinho, vamos jantar.

E Meredith caminhou pelo corredor como um patinho e fez o pai fazer o mesmo. Quando Edward e Jasper começaram a zombar do irmão, Meredith os fez fazer o mesmo e eles fizeram isso sem protestar, todos fazendo sons de pato e andando como um.

Ela os tinha na palma da mãozinha, eles sabiam disso. Todos sabiam disso e não teriam preferido que fosse de outra forma.